Sabe quando a proposta é incrÃvel, o ambiente é fantástico, o cardápio é interessante, a energia é boa, as ideias são criativas e você se pergunta “como eu nunca ouvi falar desse lugar”? Eu explico: nada é por acaso, tudo tem um motivo para ser exatamente como é.
Experimentamos o Panelinha num curso de gastronomia e a comida estava absurdamente deliciosa, a ponto de eu aceitar perder meus poderes vegan para experimentar, só mais uma vez, aquele escondidinho de filé. Na verdade, eu não sou vegan e o sabor não tinha nada a ver com o filé: foi aquela massa de mandioca, crocante por cima e cremosa por dentro, que me arrebatou, que me fez dizer “ok, eu preciso conhecer esse restaurante”. Mas, quando fui lá…
Nosso pedido
Para começar, foi pedido couvert. Em seguida, o Victor escolheu um picadinho, o Márcio escolheu um frango com mostarda dijon e eu, a Daiana e a Ana Paula escolhemos escondidinhos de bacalhau, filé e camarão, respectivamente. Para beber, água, sucos, refrigerantes e vinho.
Tempo de espera: 15 minutos
O cardápio, apesar de fofo, em formato de panela, era escuro demais e muita gente não conseguiu ler, já que a luz do ambiente é bastante intimista. Também teve quem reclamasse da falta de opções, embora, para mim, parecesse bom.
Gostei do couvert, apesar de só ter beliscado. Mas quem pediu e efetivamente comeu não pareceu tão satisfeito assim – apesar de as pastinhas estarem boas, acho que um pãozinho (macio e, de preferência, quentinho) fez falta.
Quanto ao meu prato, quatro palavras: nada digno de nota. Talvez a expectativa tenha sido grande demais, mas, por mais que eu seja criativa, não sou paranóica: aquele escondidinho não estava tão delicioso quanto o que eu comi no curso. Eu entendo, é um restaurante, não é alta-costura, mas, depois da última garfada, ficou um gostinho inesperado de decepção.
Os escondidinhos vieram com arroz, o prato do Márcio com batatas e chutney de manga, e o picadinho do Victor com arroz, farofa, feijão e banana frita. Pelo que fiquei sabendo, os pratos estavam ok, com exceção da batata do Márcio, que estava crua, e do chutney de manga, que tinha sÃndrome de banana.
O destaque, para mim, foi o picadinho do Victor, delicious!
No meio do jantar, uma coisa surpreendeu (assustou, chocou, embasbacou): a coca-cola e o vinho padrão do cardápio (vendido na taça) acabaram. Desculpa o palavrão, mas… wtf?
De qualquer forma, o atendimento foi cordial, rápido e organizado. E a noite, dedicada à Confraria do Bem (parte da renda foi doada à Chamaeleon), teve uma programação interessante, com sorteios e apresentação de dança.
Resumindo, a experiência foi boa, mas não tanto quanto poderia. Talvez, tendo um pouco mais de cuidado com os pratos e as bebidas, as pessoas comecem a voltar e a recomendar o restaurante, pois, como eu disse, o ambiente e a proposta são excelentes – mas não seguram a onda sozinhos.
Nossa conta
R$218,98
(R$43,79 por pessoa)
Onde fica?
Restaurante Panelinha
SHCN 316 bloco E lojas 18 e 20
(61) 3041-5070
60 lugares
Aaah, que pena que não foi tão legal assim. Eu conheço o panelinha e gosto muito de lá!
O cardápio com letras marrons no fundo preto (aonde explica o conteúdo do prato) não foi uma boa pedida, principalmente com a iluminação que estava na hora.
Meu frango estava duro, e as batatas estavam cruas (éca), isso porque tive que mudar de pedido porque o que eu queria não tinha os ingredientes (uma isca de frango com gorgonzola).
O problema é que estávamos com grande expectativa sobre o local, tivemos a chance de conhecer o dono em um evento, e ele fez o melhor escondidinho que já tinha comido.
Mas lá no restaurante foi uma grande decepção. O escondinho do pessoal estava ruim (tinha uns até congelados por dentro).
Esse negócio de faltar refrigerante é uma coisa que dá para resolver na hora (principalmente porque ali é perto de 3 hipermecados) – quando viu que vai faltar corre lá e resolve ANTES.
Tomara que esses detalhes sejam corrigidos, porque a idéia do local é muito boa, mas por enquanto… não valeu a pena.
Essa questão do cardápio só prova que não é só de comida que vive um restaurante. Iluminação, decoração… tudo isso faz parte da arte. Um idoso provavelmente não pode ir lá. E que vergonha alheia!! Acabar bebida?? Putz!!! Me contratem como nut que não acontecerá mais… Odeio ir a um lugar e descobrir que não tem isso ou aquilo. Ou então deveria estar escrito do lado de fora do estabelecimento pra eu não ter nem o trabalho de entrar!
Gosto muito do Blog de vcs! Agora além de consultar minhas bÃblias gastronomica de BrasÃlia, sempre passo aqui pra dar uma conferida!!
Sempre tinha boas experiências lá, principalmente nos almoços de final de semana. Na última restaurant week resolvi deixar de frequentar o Panelinha porque minha refeição foi inaceitável: arroz com cheiro de queimado (acho que queimou o fundo e eles resolveram servir a parte de cima da panela, só pode!), entrada incompleta (era um creme com pedacinhos de queijo e mais alguma coisa que não lembro… o meu veio só o creme, os dos meus acompanhantes vieram completos) e uma carne passada do ponto. decepção total.